As canções falam de amor.
Os poemas.
A saudade.
Mas por onde anda o amor de verdade?
As canções falam de amor.
Os poemas.
A saudade.
Mas por onde anda o amor de verdade?
De uma ânsia sufocante, o som de sua palavra áspera, ácida retira dos meus pés, o chão. Disputa de argumentos, um silêncio irritante, uma vontade danada de matar minha sede em sua boca. É sempre isso e mais um pouco para que desfaça-se a paz entre nós. Não preciso, não quero, não vou brigar com você por sua própria causa. Faça o que quiser, a vida é sua e não me cabe opinar. Só quero que não esqueça que, apesar de amar muito você, eu consigo ponderar e decidir se ainda está valendo a pena. Não estrague tudo por leviandade. Já conhecemos os efeitos de um ato assim. Seja claro! Eu dispenso as entrelinhas.
“Um cansaço de existir,
De ser.
Só de ser.
O ser triste brilhar ou sorrir…”
– Fernando Pessoa –
Ela tem um quê de qualquer coisa
Não sei ao certo onde ela me leva
Só sei que é bom estar em sua companhia
Companhia do seu sorriso e olhar.
Ela tem um quê de malícia
Algo que transita entre o profano
E o diabólico…uma maldade inocente
Desatino, deleite e confusão.
Invisto tempo procurando seus defeitos
Mas ela transparece uma perfeição
Irreal. Sim, ela é irreal!
Não há de haver virtudes naquela criatura.
É demais para uma simples mortal.
Ela tem um quê que me encanta.
E um encantamento que desperta
Vontades, fraquezas, franqueza.
Reconheço, ao lado dela
Apenas sou aquele que a ama
Sem pudor ou qualquer coisa a mais
Ou a menos.
Por ela e com ela
Sou um ser fictício vivendo
A realidade e a plenitude
De um coração a palpitar.
“Aproveite o momento presente. Não deixe nada escapar. Todas as tardes são de primavera e todos os dias são bons”.
-Tsai Chih Chung –
“A pior coisa que uma pessoa pode fazer na vida é fugir de si mesmo; mais cedo ou mais tarde alcançar-se-á e… ainda por cima cansado”.
Anônimo