Hein?
Eu sabia que havia esse espaço para escrever sobre mim mesma mas confesso que nem dei muita importância. Até que Flavinha frisou que não havia NADA no meu ABOUT. Poxa, nada sobre mim escrito por mim mesma é como se eu não existisse nesse mundão virtual.
A questão é que escrever sobre alguém que você presume conhecer muito bem (afinal, convivem desde o nascimento) parece fácil mas não é. Eu me sinto uma verdadeira metamorfose ambulante e essa inconstância não permite uma análise verdadeira isenta.
Eu sei que sou alegre mas nem tanto…
Eu sei que so triste mas nem sei porquê…
Eu sei que sou ativa mas quando quero…
Eu sei que sou lerdinha mas só quando minha rede me convida…
Eu sei que amo mas não sei bem a quem…
Eu sei que sou amada mas não sei por quem…
Uma miscelânea dessas e você acha que é fácil viver. Tá de brincadeira, né?
Eu faço de tudo para viver dias diferentementes especiais só que encontrar arte, força, ânimo, vigor, disposição e criatividade para viver algo marcante exige…exige o que mesmo? Ah, exige algo que ainda não descobri bem o que é mas que tá faltando, eu sei.
O que eu gostaria que vocês reconhecessem cada vez que chegassem ao “Ocaso” é uma menina, uma mulher que só quer descobrir o que o amor é capaz de transformar, como as amizades podem contribuir na arte de lidar com a vida, como o trabalho cansa mas é gratificante e recompensador. Uma mulher que quer descobrir a música da sua vida, o paladar que mais lhe agrada, a cor que ilumina sua aura, o silêncio que abrange todo o ser.
A única coisa que entendi dessa “vida, louca vida” é que a sucessão de fatos que a compõem é determinante naquilo que nos transformamos, desejamos ser cada vez que abrimos os olhos.
É assim que vivo, é assim que quero viver. Descobrindo-me renovada a cada dia!
Por mim, por você!
KLF said,
18 de fevereiro de 2008 @ 23:44
Fere de leve a frase… E esquece… Nada
Convém que se repita…
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.
Mario Quintana
Paula
Eu te amo!
KLF said,
18 de fevereiro de 2008 @ 23:47
“vontade de ficar sozinho
só para saber
se você ia
ou vinha
quando deixou
esse bagaço
no meu peito
pedaço estreito
defeito na mercadoria
do jeito que você queria”
dZ said,
20 de maio de 2008 @ 00:18
“alguém que você presume conhecer muito bem”… como a palma da sua mão.
Ja tentou desenhar as linhas da sua mão sem ve-las, só de lembrança e conhecimento?
Divertido 😛